Num dia qualquer, ou numa noite qualquer, ainda páro tudo que estou fazendo e começo a dedicar o meu trabalho ao meu verdadeiro talento.

Não é só do que gosto, não é só do que sou bom. Melhor que muita gente, pior que outras tantas. O meu talento é aquele que vêm lá de dentro, que me faz brilhar.

Não posso ser tudo que esperam de mim, não posso me sair sempre bem sucedido. Se fracassar, eu posso ser criticado, penalizado e punido. Iriam me diminuir e eu teria engolido a minha luz.

Se eu sou um problema, ou um fracasso qualquer, eu não me arrependo, sou maior que isso. É depois dos tombos pelo caminho que eu me levanto e sigo em frente!

O bom senso diz que a felicidade não é uma fórmula. Mas para ouvir o que queremos às vezes ele é deixado de lado e lá vem vários guias e exemplos de felicidade adquirida e conquistada que são uó. Incrível como sempre vai ter gente que vai acreditar nessas coisas.

Enfim, assim como o nome, a felicidade é um bem individual e intransferível. E quanto mais complicada a nossa vida, em geral, mais vai ser essa tal de felicidade. Tem gente que tem uma vida simples, feliz e fim de papo.

Como estou aqui no blog para falar de mim e do mundo que faço parte, natural falar um pouco sobre a minha noção básica sobre o assunto e dizer como é, para mim, a cara desse bem.

Eu mesmo não sou lá muito simples e já começo complicando um pouquinho.
Tenho vários momentos de felicidade instantânea, posso dizer que a companhia das pessoas me deixa sim feliz, e isso é até bom porque fico mais sociável.

Dramático que sou, qualquer livro, filme, série, jogo, música que me emocionem também me trazem felicidade. É irônico até, porque de feliz eles não têm nada, ainda que me tragam uma sensação de bem estar tão grande. É o oposto da outra também, porque nesses casos é o drama da solidão, aquele que eu posso levar para a cabeceira da cama e mergulhar num mundo de sonhos e escuridão.

Agoro conforto é bom e eu gosto, mas quando o assunto é material nem me
importo tanto. Não vou ficar feliz com uma roupa, não sou lá muito fã de comida, mas não sou nenhum despegado que vai rejeitar uma boa refeição e preciso de grana para fazer meus passeios e pagar minhas contas.

No geral acho que sou como qualquer pessoa, só um pouco atípico nesse meu bem estar na solitude dramática da vida.

Acho que a minha alma é de artista.

Para escrever eu preciso de inspiração. O factual menos, só preciso buscar na minha memória os fatos. É só o preço do tempo de buscar os detalhes das informações e revivê-las.

Agora eu ando com uma vontade enorme de escrever. Às vezes fico com um texto pronto na minha cabeça e se não escrevo na hora ele se vai. Aí que mora a diferença do factual porque minha opinião sobre um assunto vive se alterando.

E é algo curioso essas minhas alterações. Hora eu sou prático, hora sou confuso. E como eu acho muito mais fácil ententer as intenções do que as ações em si, eu tendo por me comunicar pelo que é mais fácil para mim.

Antigamente era muito mais difícil controlar essas variações de humor, mas hoje em dia acredito que seje por necessidade. Será mesmo?

Tentar ser tudo que se espera de você seria engolir sua luz própria. Fica bem evidente quando você não está sendo verdadeiro. Se eu não fico de olho, posso não perceber porque me acostumo rápido com as coisas, mas sim, cai a ficha e olha só. São coisas de que eu não me esqueço porque já se tornaram fatos e parte da minha história.