Posso afirmar que poucas pessoas me conhecem bem. Ou que acompanharam minha linha de pensamento. Nem é questão de não me mostrar, ou de me esconder. Tá certo que eu demoro para me enturmar. Quando conheço gente nova geralmente fico quieto. Com o tempo eu acabo ficando mais à vontade em mostrar minha personalidade. Quem me dera ser capaz disso logo de cara, mas me pergunto se esse seria eu. Tudo tem seu tempo, eu inclusive. Bom, mas não era exatamente disso que queria escrever aqui. Eu sei que às vezes eu sou cruel. Muitas vezes minha indiferença já é um ato de crueldade. Minha ironia, enfim, às vezes a inércia e a minha falta de paciência com as coisas e pessoas me torna azedo. Tipo, não sou só eu, muitas pessoas, muitas mesmo não acabam agindo de modo como gostariam. A intenção é uma, a atitude é outra e, claro, a interpretação de seus atos acaba sendo uma merda. Fazer-se entender é essencial.
Quando eu me aproximo muito de uma pessoa eu acabo machucando. Principalmente quando sou machucado antes, ou por um gesto que me magoa ou pela falta de um gesto que esperasse. Na minha memória é difícil perdoar ou esquecer. Não tenho vergonha em dizer isso. Creio que seja da natureza humana. Outras vezes, mesmo não sendo tratado da maneira que gostaria eu continuo me simpatizando muito com as pessoas. É tão estranho, é como se essas pessoas fossem mais importantes que eu mesmo. É como se elas fossem um exemplo. Sentimos bem quando fazemos bem aos outros. Algumas são especiais para outras e essas mesmas podem não ser especiais para ninguém. É, certas pessoas não atraem empatia de ninguém mesmo. Ou a mais inesperada é admirada. Pode ser xingada aos montes, mas é admirada.
Explicar a subjetividade é esquisito, algumas pessoas vão entender mais ou menos porque não estão em sincronia com a minha linguagem. Existem pessoas que preferem informações práticas, que gostam de olhar olho no olho, que gostam de abraçar e tocar, de ouvir... Bom, exprimir meus sentimentos pelo olhar talvez seja a maneira que mais gosto, mas não vou colocar minha foto aqui porque seria no mínimo cômico. As palavras são o meu canal de usual de comunicação.
Pra quem não sabe, cresci num meio onde aparências são muito valorizadas. Já tentei, até chorei tentando mostrar que isso é bobagem, mas não se muda uma opinião formada. Eu sempre valorizei muito mais aquilo que se passa dentro da gente, sem se importar com que as outras pessoas pensem. O equilíbrio entre esses dois lados é interessante e desejável, mas dentro, lááá dentro de mim o importante é o sentimento verdadeiro e não as aparências. Ah, claro, ironicamente eu acredito que as aparências são tudo, muito mais que o conteúdo. Digo que prefiro uma pessoa bem vestida do que uma de bom coração. Afinal de contas, de que adianta um livro velho e sujo contendo uma boa história? Muito melhor um com uma capa bonita, mas sem conteúdo algum. Bom, e assim eu passo minha mensagem fazendo com que as pessoas neguem o que eu digo por reflexo, sendo que, muitas vezes, são elas que pensam assim, mesmo sem analisar o que está enraizado nelas culturalmente. Ok, acabo sendo irônico numa das situações que mais me incomoda. Que muitos dizem ser o certo, mas que no fundo fazem o contrário: julgar o livro pela capa.
Passa ano, entra ano e cá estou eu de novo divagando. Ééééé vida, essa caixinha de surpresas.
Quando eu me aproximo muito de uma pessoa eu acabo machucando. Principalmente quando sou machucado antes, ou por um gesto que me magoa ou pela falta de um gesto que esperasse. Na minha memória é difícil perdoar ou esquecer. Não tenho vergonha em dizer isso. Creio que seja da natureza humana. Outras vezes, mesmo não sendo tratado da maneira que gostaria eu continuo me simpatizando muito com as pessoas. É tão estranho, é como se essas pessoas fossem mais importantes que eu mesmo. É como se elas fossem um exemplo. Sentimos bem quando fazemos bem aos outros. Algumas são especiais para outras e essas mesmas podem não ser especiais para ninguém. É, certas pessoas não atraem empatia de ninguém mesmo. Ou a mais inesperada é admirada. Pode ser xingada aos montes, mas é admirada.
Explicar a subjetividade é esquisito, algumas pessoas vão entender mais ou menos porque não estão em sincronia com a minha linguagem. Existem pessoas que preferem informações práticas, que gostam de olhar olho no olho, que gostam de abraçar e tocar, de ouvir... Bom, exprimir meus sentimentos pelo olhar talvez seja a maneira que mais gosto, mas não vou colocar minha foto aqui porque seria no mínimo cômico. As palavras são o meu canal de usual de comunicação.
Pra quem não sabe, cresci num meio onde aparências são muito valorizadas. Já tentei, até chorei tentando mostrar que isso é bobagem, mas não se muda uma opinião formada. Eu sempre valorizei muito mais aquilo que se passa dentro da gente, sem se importar com que as outras pessoas pensem. O equilíbrio entre esses dois lados é interessante e desejável, mas dentro, lááá dentro de mim o importante é o sentimento verdadeiro e não as aparências. Ah, claro, ironicamente eu acredito que as aparências são tudo, muito mais que o conteúdo. Digo que prefiro uma pessoa bem vestida do que uma de bom coração. Afinal de contas, de que adianta um livro velho e sujo contendo uma boa história? Muito melhor um com uma capa bonita, mas sem conteúdo algum. Bom, e assim eu passo minha mensagem fazendo com que as pessoas neguem o que eu digo por reflexo, sendo que, muitas vezes, são elas que pensam assim, mesmo sem analisar o que está enraizado nelas culturalmente. Ok, acabo sendo irônico numa das situações que mais me incomoda. Que muitos dizem ser o certo, mas que no fundo fazem o contrário: julgar o livro pela capa.
Passa ano, entra ano e cá estou eu de novo divagando. Ééééé vida, essa caixinha de surpresas.